MEDICINA INTEGRATIVA
Silenciosa Revolução das Artes Terapêuticas
Série
TRIBUTOS À HUMANIDADE
Mário Carabajal*
INTRODUÇÃO
A presente reflexão em ensaios postulatórios, nascem meio aos ideais humanos do autor, partindo do paralelo:
… Se por um lado existem os comércios locais e internacionais que exploram as guerras, fome, extrema pobreza, conflitos religiosos, corrupção, obscurantismos e criminalidades… Por outro observa-se inúmeras e silenciosas revoluções em curso no Mundo.
‘Todas’ propiciadas pelo poder e abrangência das novas tecnologias, dentre as quais, a Revolução das Artes Terapêuticas – parte constitutiva de um conjunto amplo – a Medicina Integrativa – responsável maior por todas as conquistas e avanços coletivos de uma verdadeira Medicina, em curso de se abrir-se à realidade em reconhecimento do exercício e conceito, de uma Medicina além dos ‘interesses econômicos’ enraizados na sociedade atual.
Equivocadamente a Medicina de nossos dias, através de um Conselho de Classe extremamente eficiente e influente, apropriou-se do conceito de ‘Medicina Tradicional’ não remetendo, contudo, à assertivas sob a luz da História, por suas origens e práxis encontrarem razão e verdade em filósofos, exploradores maiores do todo obscuro sobre os aspectos múltiplos da vida, do existir, do corpo, mente e alma, com premissas em questionamentos que se refletem em consequentes investigações das incógnitas de realidades, concretas e mesmo ficcionais, projetivas da natureza humana. Isto, em todos os tempos e áreas onde alcance o sentido e extensões da humanidade. Assim foi no passado e se observa no presente, com assertivas de continuidade no futuro. A verdadeira revolução fundamental humana encontra suas origens primeiras na filosofia, pela obstinada e natural busca do conhecimento, da sabedoria e da verdade. Onde abre-se bases e perspectivas à criação e redimensionamentos, descobertas e rearranjos tecnológicos, originalmente passados no campo de prospecção mental, inicialmente especulativo, a partir de questionamentos humanos, fazendo de todo ser, senão um filósofo, àquele que provoca a filosofia. Conhecimentos estes, os quais, não exploraremos nestes ensaios, restringindo um pouco mais nossa linha especulativo-científica, filósofo-integrativa congruente projetiva sob bases reais observacionais de postulações livres.
REVOLUÇÕES DO CONHECIMENTO EM CADEIA
Nos anos 1990 e seguintes, se intensificou os efeitos do desenvolvimento tecnológico. Sobretudo com as comunicações em trocas de massas, paradigmaximizadas pela internet, revolucionando também a pesquisa e desenvolvimento de potenciais suportes e automações nos mais diversos segmentos de interesses humanos.
Resultando, em múltiplas outras revoluções, como a Revolução de acesso ao conhecimento, do qual eclodem revoluções outras, como a produção facilitada de livros, músicas, vídeos… Através dos quais, multiplicam-se revoluções em oferta de cursos, os quais, em cadeia, continuam provocando feitos verdadeiramente revolucionários, como e em particular, a potencialização dos efeitos Terapêuticos contidos nos segmentos das Artes. Revolução esta, sem a motivação comum com base no capital, corporativismos e consequentes interesses financeiros. Mas, isto sim, encontrando em suas raízes ‘seres humanos’ na essência da assertiva de serem dotados de sinceros sentimentos. Seres sensíveis ao amor e empatia, indivíduos estes apaixonados e artistas, os quais acreditam na reversão de alguns males a partir do emprego de terapêuticas Lítero-Musicais, as quais, com suas raízes, enquanto terapia, nas milenares artes plásticas, assumem, a literatura e música, sua vanguarda revolucional. Encontrando-se as Artes Plásticas em seu natural curso exponencial ao equilíbrio reversão e cura de males, em trocas e transferências sublimativas ‘SerArte’.
A INDIVIDUALIDADE ALO OU AUTO-INDUTIVA
Projetemos um Mundo onde a terapia não se apresente aos seres como parte constitutiva de um processo de tratamento clínico de condução impessoal. Mas, isto sim, faça-se em uma jornada única e pessoal de autodescoberta e crescimento. Alo-indutiva, é verdade, por serem os artistas, escritores, somato-arte, músicos, cineastas, teatrólogos, artistas-plásticos, arquitetos, entre outros, os terapeutas, onde as suas Obras, fazem-se nas próprias medicações, assumindo papéis referenciais incorporativos, psicossugestivos minimizativos e reducionais, destes mesmos males. Auto-indutiva, certamente, se utilizada pelos geradores de artes, frente ao processo criativo, ainda que inconscientemente, por naturalmente as artes, constituírem-se em elementos de grande auxílio à vasão de repressões àqueles que às suas produções ou resultados se utilizam. Vistas como sublimativas, de transferências de latências humanas, oferecem outrossim, curas efetivas sobre muitos males, tratados pela Medicina Tradicional, com psicotrópicos e ‘choqueterapia’ desde a aparentemente simples insônia, à distúrbios, problemas e déficits orgânicos, emocionais e institucionais mais complexos e mesmo severos.
ASSERTIVAS TERAPÊUTICA LÍTERO-MUSICAL
Como exemplo do que foi colocado no parágrafo anterior, de forma simplificada, imagine-se um ser com uma frequência cíclica cerebral elevada capaz de o desorientar, ao ler um livro potencializado por uma música relaxante, fará com que essa frequência alterada se estabilize, o que repercutirá em estados gerais de normalidade, desde as mais diversas frentes de problematizações emocionais, as consequentes reações psicossomáticas de efeitos orgânicos, bioneurofisiológicos, de trocas mais harmônicas, com efeitos sobre a qualidade de vida pela reversão dos males em curso. Funcionam como barreiras de retorno, redimensionamento e redirecionamento, de possibilidades assertivas da tríade ensaio-erro-acerto de sistematização.
Em um Mundo, onde as letras formam palavras em mensagens, seguidas por acordes sonoros em ritmos estimulantes ou relaxantes, seus estímulos transformam-se em ferramentas de cura, sendo os terapeutas artistas da alma, guiando e conduzindo os seus pacientes-seguidores, leitores, ouvintes e expectadores, através de paisagens emocionais complexas, de atração e empatia identificativa reversiva.
BASES À SAÚDE INTEGRATIVA
Esta Revolução Lítero-Musical está em seu mais tenro passo inicial. Observamos estar apenas no começo. À medida que nos propomos explorar os potenciais terapêuticos das Artes, ao acompanharmos grupos de pessoas que dançam regularmente, outro grupo daqueles que praticam exercícios físicos, ainda daqueles que têm modelos de vida pró-ativas, aqueles que utilizam-se das Artes Plásticas, como também os que se entregam à dramaturgia, em suas profundezas, descobrimos que a dança pode liberar tensões; as artes plásticas podem expressar emoções reprimidas; a dramaturgia contos e crônicas, podem criar narrativas terapêuticas; os exercícios físicos e esportes – individuais e coletivos, danças e vidas proativas, oferecem significativas performances cardiorrespiratórias; onde artes, esportes, a exemplo da natação, pular cordas, desportos, exercícios e movimentos, formais ou naturais, mesmo os de subir escadas, caminhar e varrer; jogos lúdicos e de tabuleiro, como o xadrez, como outras formas de artes e culturas, quando corretamente empregadas, sobretudo na ‘dose certa’ se fazem portais à cura de diversos males.
MOTIVAÇÃO À REVOLUÇÃO NA SAÚDE AMOR – PAIXÃO E ALTRUÍSMO
O que enaltece, encoraja e nos dá ânimo, tornando essa revolução notavelmente original, encontra-se na motivação que se observa por trás dela. Em sua ‘quase’ totalidade, não é um campo, do ponto de vista ‘terapêutico’ dominado por interesses econômicos ou corporativos. Exemplarmente, é alimentado pela paixão desinteressada e altruísmo em favor do bem-estar humano. São artistas e e educadores físicos, terapeutas – indivíduos que acreditam que todos merecem uma oportunidade de se curar e crescer. Os salto na saúde se fará com base no desenvolvimentos de novas tecnologias integradas à Inteligência Artificial e sensibilidade otimizava de saberes e conhecimentos.
REVOLUÇÃO DA MEDICINA
Revolução nesta contextualização entende-se por ultrapassar ou romper paradigmas. Nesta proposta, encontra-se na substituição teórico-filosófica, conceitual, não formal. Mas, isto sim, em agregação, potencializando-se as medicações em busca de uma menor utilização de psicotrópicos e outros tipificados medicamentos padrões, oferecendo-se alternativas à captação otimizativa de naturais fontes bioneuroquímicas humanas, prontas à atuarem sobre os seres, dependentes contudo de um olhar assertivo de suas existências e meios canalizadores em prol da saúde, evolução e estabilidade dos seres.
AVANÇOS DA MEDICINA
Imagine-se, vive-se em um estágio capaz de bem se identificar e lançarmos mãos de inúmeros caminhos pró-humanos, desde se evidenciar a possibilidade de doenças a partir de ‘radares por sinestesias honíricas’ – como sonhos recorrentes utilizando-se uma amarração na cabeça, ou com uma agressão externa a uma determinada região do corpo, capaz de remeter a uma doença nestas regiões, ate a detecção por cães, de determinadas doenças, a partir de suas elevadas capacidades sensíveis à variações hormonais, utilizando-se de um sistema olfativo privilegiado. Dessa forma, no tocante a arte-terapia, o conhecimento, a expressão e a criatividade se fazem importantes complementos e em algumas situações especiais, até mesmo substitutivos aos medicamentos como os conhecemos.
MEDICINA TRADICIONAL x MEDICINA OTIMIZATIVA FEBRE – MEDICINA TRADICIONAL
Imagine-se alguém com princípio de febre. Possivelmente, uma possibilidade de reversão seria procurar um médico. Este, a partir da anamnése já poderia até mesmo fechar um diagnóstico ou, se a sintomatologia não oferecesse elementos suficientes, partiria o médico para exames para descobrir a origem e localização do foco infeccioso.
Para, posteriormente, entrar com antitérmico para diminuir a temperatura corpórea e antibióticos, com doses e tempo de tratamento, à quebra do foco em centenas de partes menores, tornando o mesmo indetectável em novos exames.
FEBRE – MEDICINA OTIMIZATIVA
O ‘Sábio-terapeuta’ utilizando-se da ‘Medicina Otimizativa’, contudo, onde encontra-se o conhecimento ‘liberto de corporativismos’ observaria, simples e tão somente, o organismo elevando a sua temperatura para eliminar um foco infeccioso, onde quer que estivesse. A febre não constitui-se em um mal e ou um alerta do organismo, como costumam dizer. Mas, isto sim, uma forma do próprio organismo combater à inflamação. Bactérias, vírus e toda forma de invasores, têm baixas resistências ao calor, morrendo, com certa facilidade, frente a altas temperaturas. O organismo domina isto – frente a uma invasão, eleva a temperatura, para eliminar o mal.
FATORES DE RISCO MEDICINA OTIMIZATIVA
Por se tratar a Medicina Otimizativa de vida ‘natural’ e em harmonia com a evolução das espécies, caso o organismo não destrua o mal, este opta em eliminar a si próprio, em preservação à espécie.
MEDICINA TRADICIONAL
A Medicina Tradicional, no entanto, protegerá o ser de temperaturas acima de sua capacidade de resistência. Nesta linha de tratamento, se oportuniza a todos os seres viverem, desconsiderando a seleção natural das espécies. Todos vivem e se reproduzem, independentemente de suas condições de excelência evolucionais.
TRADICIONAL/DEMOCRÁTICA
Inequivocamente, independizando-se a apropriação “indébita” corporativista e indevida de grupos dominantes, está linha se propõe a busca de oportunidades de saúde para todos, sem o rigor da evolução.
OTIMIZATIVA/SELETIVA
A Medicina Otimizativa depende da consciência humana, para caso não se observe a eliminação do foco infeccioso e reversão da febre, exige-se a necessidade de sua integração com os métodos tradicionais, com administração de antitérmicos combinados com antibióticos. Isto, sem o rigor da seleção natural. Permitindo-se a todos a experiência da vida. Se ocorrer de o método naturante humano não reverter a febre, ele, com total naturalidade eliminará este ser, por sua inaptidão contributiva à evolução da espécie humana.
MEDICINA INTEGRATIVA: MED. TRADICIONAL + MED. OTIMIZATIVA
A ‘Medicina Otimizativa’ onde se encontra o conhecimento liberto, livre de amarras e engessamentos corporativistas, composto, além do ‘conhecimento’ como também pela lítero-terapia, músico-terapia, sublimação plástica, entre outras formas de cura, integradas, sob o que sugerimos, para uma maior facilidade identificativa, de Medicina Otimizativa ou, se aceita pela Medicina Condicional, Tradicional, Convencional ou Imposta, como queiram os críticos julgar, de imperiosas necessidades de discussões públicas, como também nos meios acadêmicos, culturais, universitários, mídias, chegando nos sistemas legislativos e sanções Presidenciais, como também suas incorporações legais. Denota-se pretensões de hierarquismos, exclusividades e ‘domínios’ com fins financeiros exploratórios e especulativos – corporativistas, da natureza da doença e da saúde humana, impedindo a franca e liberta evolução de uma Medicina Integrativa da área de Saúde, onde, inequívocamente, observa-se atuarem, psicólogos, educadores físicos, biólogos, enfermeiros, químicos, neuroquímicos, biomédicos, odontólogos, médicos, nutricionistas, fonoaudiólogos, lasercupuntura, calatonia, gestalt terapia, parapsicologia, psicossomatilogia, auricular, nano medicina, roboticoterapia, medicina antroposófica, fisioterapeutas, honoterapeutas, eletroacupuntura, designterapia, oligoterapia, terapia narrativa, terapias verbais, drenagem linfática, sonoterapia, alimentoterapia, magnetoterapia, homeopatia, equoterapia, hidroterapeutas, regressão psicossugestiva genealógica, terapia neural,
termoterapeutas, terapia de associação empática com animais, humanoterapeutas, construcionistas, cantotetapia, fototerapeutas, auriculoterapia, programação neurolinguística, biodança, reeducação postural global, cinesiólogos, reflexologia, psicanalistas, psicopedagogos, lítero-terapeutas, músico-terapeutas, iridologia, quiropratia, arte-tetapeutas, ‘personal trainer’ acupunturistas, agentes de saúde, terapeutas ocupacionais, massoterapeutas, apiterapia, fototerapia, aromaterapia, bioenergética, constelação familiar, cromoterapia, geoterapia, hipnoterapia, imposição de mãos, ozonioterapia, terapia de florais, entre uma centena de outros segmentos que utilizam-se de apuradas técnicas médicas, de comprovados resultados no tratamento e cura de doenças, pode-se sim, estender-se à um conceito mais amplo, de Medicina Integrativa. Onde, conjuntamente se complementam para o fim comum de propiciar aos seres, saúde de excelência, reversão de doenças, performance biopsicofísica e evolução neuroplástica (natural) e neuro-edicional (científica), onde ‘tudo’ se integra em prol da vida de qualidade, preservação evolucional.
MEDICINA TRADICIONAL x MEDICINA OTIMIZATIVA DOR DE CABEÇA E ENXAQUECAS
Não faz-se necessário aqui referir-nos como a Medicina Tradicional trata ‘dores de cabeça e enxaquecas’, por ser muito difundido os métodos, os quais variam de analgésicos à eletrochoque e cirurgias. Em muitos casos, não haverá alternativas senão estas, sobretudo, quando estes males têm origens orgânicas. O que exigirá exames mais profundos, chegando-se à possibilidade até mesmo de retirada por cirurgia de tumores e tratamentos extremamente complexos que exigem a utilização da Medicina Integrativa, onde atuam Engenheiros e pesquisadores de muitas áreas e artes. Imagine-se, próteses ósseas – para a sua confecção, necessitam do trabalho de designer a sua integração harmoniosa à individualidade dos seres. No pós-cirúrgico, para o retorno do ser a condição plena de atividades, necessita-se do fisioterapeuta, enfermeiro, técnico de enfermagem, psicólogo, arte-terapeuta e todos dependem da higie-terapêutica.
Unidos com um único objetivo, a saúde e o bem-estar humano. Na própria arquitetura pode-se observar a Medicina Integrativa, seja pela forma como são trabalhados os acessos, ventilações espaços verdes e à oferta de espaços para o lazer recreativo e exercícios físicos, do individual ao coletivo. Da arquitetura e humanismo, para as demais áreas que se encontram na Medicina Integrativa.
MEDICINA INTEGRATIVA EVOLUÇÃO DAS CIÊNCIAS MÉDICAS
Mister em um Mundo que se propõe evoluir, algumas quebras de paradigmas.
Isto se observa em relação a medicina. À uma efetiva evolução, sobretudo, faz-se necessário a quebra e abandono do corporativismo tão acentuado de existência nesta importante área de atuação humana. Observe-se, de ‘atuação humana’. A Medicina Integrativa pró-saúde, praticamente já exercida em inúmeras áreas, sendo a Medicina Sanitária ou simplesmente higiene-terapia, exercida sobretudo por ‘Médicos Práticos de Higiene Pública’, ou minimamente ‘Agentes de Saúde’, hoje explorados a partir de conceitos denominativos, aos quais se lhes atribuem tão e simplesmente o título de ‘lixeiros’ – colocando-os na parte de baixo de uma pirâmide, na qual deveriam ocupar o topo. Pois, a importância e status humano e social, deveria ser eleito pela essencialidade
dos serviços. Retire-se os ‘lixeiros’ das ruas – yodas as doenças ‘veladas’ por estes tratadas, emergiriam, mostrando à humanidade, o quão ‘Médicos Integrativos’ o são – a ales, em trabalho paralelo com os Médicos Tradicionais, sob máximas de uma Medicina Integrativa, havería-se de recorrer à reversão das consequentes doenças. A Medicina Tradicional como concebida em nossos dias, não conta com essencialidade pública maior que a Medicina Integrativa, a qual mais atua e transfere resultados de saúde aos seres.
Na sua falta, são gritantes os males que se manifestam, capazes de colocar a vida coletiva em xeque. Mais uma vez, aqui, se observa o alijamento e discriminação teórico seletiva, inclusive de status, de reserva a um único grupo, dos resultados financeiros, os quais, de fato, só fazem-se reais, na atuação conjunta de todos os entes sociais, alguns mais, outros menos conscientes de suas determinantes atuações na Medicina Integrativa.
Existem aqueles que utilizam-se das Artes como objetivo consciente além de transformação humana e social – utilizando-as objetivamente com fins terapêuticos, individuais e coletivos. Contudo, pelo atual estágio de corporativismos em todos os segmentos humanos sócio-profissionais, como também um fazer político extremamente ‘contra-evolucional’ – mais voltado a enfrentamento de interesses pessoais e de grupos de domínio, poucos avanços efetivos se observam em reaus conquistas e justiças sociais.
Razão pela qual, até mesmo conceitos de determinados termos, sem a devida observância epistemológica, são apropriados por profissões para fins de exploração econômica, alijando as demais vertentes de congruência para os mesmos fins, à partilha de reconhecimento e naturais retornos consequentes. Como exemplo, as tentativas frustradas de apropriação da Medicina impostamente convencional, sobre os termos de práxis clínicas, como ‘diagnóstico de doenças’ – ‘prescrição’ – ‘tratamento’, objetivando a hierarquização dominativa sobre os aspectos ‘doença/tratamento/saúde’, como se estas variantes se encerrassem em objeto de estudos por um segmento único.
O CONHECIMENTO COMO BASE DE TRATAMENTO
Reprogramação axiológica, educação, criatividade, tecnologias e a expressão podem, em muitas situações, também “substituir medicamentos” e os protocolos rígidos. Considerem-se as aspas. É uma abordagem que valoriza a singularidade de cada indivíduo, reconhecendo que não existe uma solução única para todos. É uma revolução que abraça a diversidade, celebrando as diferentes formas de expressão artística e modelos ativos de vida que podem ser usadas para cura e oferecer maior qualidade de vida. Embora uma assertiva inquestionável, poucas pessoas reconhecem e utilizam a própria alimentação como um padrão terapêutico de excelência. Contudo, em nossos dias, ainda incorretamente utilizada, com carências e excessos, os alimentos. Imagine-se sob um olhar médico integracionista, onde o ‘conhecimento’ se faz poderosa medicação, sem corporativismos, observe-se a assertiva que, de fato, toda falta ou excesso leva a perda da saúde, como exemplo, a simples água: seu excesso de consumo, ao contrário do que diz-se, gera também problemas de saúde, por retirar sal do organismo. Ou, se ingerida sob prescrição por competentes pesquisadores eletrólitoterapeutas, poderá regular os níveis de sal no organismo. A priori, não conhecemos no mundo, nenhum eletrólitoterapeuta. Mas, constitui-se em uma área de futuros desenvolvimentos.
DIAGNÓSTICOS AO ALCANCE DE TODOS
Com os modernos “Smartwatch’s”, profissionais de Medicina Integrativa contam com inúmeros recursos, razoavelmente confiáveis, para uma investigação inicial de quadro geral de saúde de seus pacientes, com volume de sangue sistólico e diastólico, frequência cardíaca mínima, máxima e de repouso, níveis de glicose, oxigenação, ovulação, batimento cardíaco, frequência de treinamento, temperatura corporal, stress, ciclo menstrual, desempenho esportivo, indica a necessidade de alongamento, entre outras importantes informações. Ainda que a média de assertivas sejam de 70% resultam satisfatórios luzes sobre a condição geral dos seres, servindo de base preventiva de alertas projetivos à tomadas de decisão consciente sobre bases sólidas, em bons níveis, oferecendo maior segurança e sinais de estabilidade, normalidade ou descompensações, plausíveis de maiores aprofundamentos ou mesmo Urgências
Médicas. A biotecnologia apresenta-se como um campo também de contribuições atuais e de promissor futuro à saúde humana, como também estudos do genoma humano, através de cada vez mais modernas e eficientes ferramentas de investigações genéticas.
Área de onde resultará a imortalidade humana.
EXAMES CLÍNICOS E PREVENTIVOS
Todo Profissional de Medicina Integrativa pode solicitar exames clínicos laboratoriais. Muitos laboratórios no Brasil e no Mundo, com visões mais apuradas da Medicina Integrativa aceitam solicitação de exames por quaisquer profissionais desta grande área. A Medicina Preventiva e também ‘Reprogramativa’ pode se utilizar de múltiplos recursos em forma de exames. Um que recomendamos à quaisquer profissionais, de saúde, aponta para o Exame Mineralograma. A partir, de uma mostra de cabelos da nuca ou púbis, obtém-se toda a constituição mineralogrâmica do paciente.
No próprio resultado do exame já retorna indicações de minerais a serem equilibrados, inclusive os alimentos onde os encontrar. Também acusa os excessos a serem normalizados. Em nosso tempo, este exame só conseguíamos através de um laboratório nos Estados Unidos. Nos dias atuais já é oferecido no Brasil. Observamos, inclusive, há época, 2001/2006, a grande incidência de Mercúrio na quase totalidade dos exames de nossos pacientes. Associamos tais índices à exploração garimpeira na região Norte do Brasil. Em nosso consultório no Rio de Janeiro, não registravam-se incidências.
MEDICAMENTOS INDISPENSÁVEIS À VIDA
Os melhores, mais econômicos e mais eficazes medicamentos, sem maiores contraindicações, encontram-se nos alimentos, frutas, raízes, gorduras, vegetais, grãos, água… De onde retira-se os Carboidratos, Proteínas, Vitaminas, Lipídios, Minerais e Água, indispensáveis à vida, onde: os Carboidratos constituem-se na primeira fonte de necessidade de energia à subsistência humana; seguido pelas Proteínas, enquanto alimentos construtores; ainda, Lípidios, os quais oferecem ao corpo os nutrientes energéticos; exigindo-se ainda os Minerais, responsáveis pelo equilíbrio das funções vitais; atribuindo-se o estímulo das funções químicas para as Vitaminas; complementado com a Água, de eletrólitos ‘condutores’ essenciais à vida. Comumente não tratamos os alimentos como medicamentos. Contudo, atuam sobre o organismo humano, como poderosos medicamentos. Quanto mais conheçamos as propriedades dos alimentos, melhores se projetam as perspectivas de saúde, fortalecimento do Sistema Imunológico e resistência corpórea e reversão de doenças. Como também o enfrentamento e superação de problematizações quanto maiores forem os conhecimentos adquiridos. O que significa dizer, uma maior aptidão emocional, fundamental à vida em sociedade, onde observam-se crescentes os contatos interpessoais e institucionais, o que retorna também maiores possibilidades de desencontros e conflitos, exigindo-se dos seres maiores preparos a um caminhar em harmonia e equilíbrio biopsicofísico e social.
EVOLUÇÃO DA PESQUISA CIENTÍFICA
Certamente que a evolução da pesquisa científica e aproveitamento de concentrações de princípios ativos, em forma de medicamentos, complementos alimentares, vacinas e tudo o que têm conquistado as ciências, são de grande valia à manutenção e continuidade da vida, com grande louvor as assertivas das ciências em prol da vida, com perspectivas crescentes de imensuráveis contribuições. As ciências e novas tecnologias, fazem-se aliadas da Humanidade, desde a os meios de produções agrícolas, as mais complexas cirurgias, próteses, robótica, exames, tratamentos químiobiopsicofísicos, com a incrível perspectiva de curas de cortes e reedições genéticas, como se em uma fita de filme cortássemos uma sena e a substituísse por outra, ou simplesmente emendássemos duas outras senas à uma melhor oferta dos resultados do vídeo ou filme de proposição. No momento em que as ciências, sob um fazer ôntico genéticos, com extrema ética avançar na Edição Genômica e a Humanidade seguir na direção do ser biótico, supra humano, entraremos na Era Pós-Humana, de perspectivas eminentes, de difíceis reversões. Até lá, necessitamos apurar os nossos valores humanos axiologicamente dispostos, evoluindo em direção a uma equânime Medicina Integrativa, sem hierarquizações entre os múltiplos entes e segmentos que à compõem.
“… que lindas perspectivas a partir da Terapêutica Lítero-Musical! Como
um vislumbre ficcionista, com tanta possibilidade de se fazer realidade à medida que abrimos em especial, os nossos corações, com mentes sempre prontas para aceitar e aprender com esse fascinante poder contido nas artes também terapêuticas. Veja-se na dança, quanta saúde pode oferecer para aqueles que à praticam. Celebremos essa revolução!
Lembremo-nos sempre que a cura poder estar contida em gesto de amor, sendo o amor à humanidade o maior combustível que alimentar ou acrescer um sentido à vida…”. (Bel. Dinalva Carabajal – ‘diálogos’)*
À medida que essa revolução silenciosa se expande para abraçar todas as formas de artes-terapêuticas, vemos um mundo onde a cura é acessível a todos, independentemente de sua situação financeira ou status social. A cura não é mais um privilégio, mas um direito humano fundamental.
“ … enquanto essa revolução silenciosa continua a crescer, celebramos o amor à humanidade que a impulsiona. Celebramos a visão de um mundo onde a arte se torna a bússola que nos guia em nossa jornada interior.
Uma revolução que não conhece limites. Pois, está enraizada no mais profundo desejo de ajudar os outros a encontrar a cura e a plenitude”. (Bel. Dinalva Carabajal – ‘diálogos’)*
Por fim, considera-se que a congruência da adoção de práxis alimentares mais saudáveis e naturais, potencializados por exercícios físicos regulares, como um simples ‘pular-cordas’ diariamente, resulta até mesmo na superação de infartos determinados por fatores genéticos dentre outras reversões de projeções que poderiam se apresentar como fatais, sem o competente preparo sob máximas de um existir pró-ativo.
Em outros trabalhos desta Série: ‘Tributos à Humanidade’ – ofereceremos aprofundamentos um a um, sobre todos os caminhos naturais de fortalecimento da saúde em busca de uma vida mais integrada, harmônica e feliz. Neste, contudo, nos limitamos à Literoterapia, integrado à Músicoterapia, o que resulta em nossas propostas de uma Terapêutica Lítero-Musical, com máximas conceituais da Medicina Integrativa
‘por vir’.
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*Professor Federal, Especialista em Pesquisa científica; Mestre em Relações Internacionais; Doutor e Ciências Educacionais; Pós-Doutor em Filosofia; Psicanalista, Jornalista; Cinesiologista; Escritor, vinte e quatro livros publicados e, 70 no prelo; Presidente Fundador da Academia de Letras do Brasil ‘Da Ordem de Platão”. (Ex-Professor de Pós-Graduação ‘Universidade Gama Filho – RJ; Ex-Consultor do Ministério da Saúde ‘Dep./Doenças Crônico-Degenerativas (Gov. FHC); Ex-Consultor da UNICAMP ‘Dep./Cinesiologia Aplicada – Gestão, Pós-Doutor Antônia Dalla Pria Bankoff’. Ex-Consultor do Ministério Extraordinário dos Esportes, Gov. FHC).
*Bacharel em Teologia (Faceten); Especialista em Turismo (CFSIA); Juíza Arbitral (8ª Câmara Arbitral – RJ); Doutora h/c Direitos Humanos (OMMDH – Dr. Iguaci/Presidente); Comendadora da Paz (OMMDH); Sócia-Proprietária ‘Stúdios MarDin Filmes Copacabana -RJ; Embaixadora para o Brasil da Divine Académie Française des Arts Lettree et Culture (Dra. Diva Pavesi/Presidenta); Mestranda em Ciências da Reprodução Humana Assistida (RHA/CFSIA); Diretora Global – ALB/Humanitária. (Mamãe da Dimarrye Carabajal RJ e Mário Carabajal Júnior)