ACADEMIA DE LETRAS DO BRASIL - ALB

ACADEMIA DE LETRAS DO BRASIL

 

ALÉM DO TEMPO, NATUREZA E

ESSÊNCIA HUMANA

DA VERDADE, JUSTIÇA E VIRTUDE

 

Mário Carabajal*

ALB ‘Da Ordem de Platão’

Série

TRIBUTOS À HUMANIDADE

A Jornada de Hudson:

Além do Tempo e da Natureza Humana

 

 

Crônica e Diálogos – Ficção e Realidade

 

NOVA TEORIA DA NATUREZA INTEGRATIVA HUMANA

 

Caros leitores. Permitam-me conduzi-los a uma jornada extraordinária, uma jornada que ultrapassa as fronteiras do tempo e da própria natureza humana. É a história de Hudson, um viajante inquieto que transcendeu os limites de nossa compreensão.

Imagine-se em um futuro distante, um mundo onde a linha que separa humanos e máquinas desvaneceu. Aqui, Hudson desperta, rodeado por seres com corpos cibernéticos e mentes superinteligentes. Ele contempla a fusão da tecnologia com a essência humana, uma simbiose que redefine o que significa ser humano.

Hudson, perplexo, dialoga com Cylex, um ser cibernético com olhos de luz, e Sykara, uma mente superinteligente envolta em espectros luminosos multicores. Cylex e Sykara, pesquisadores do complexo evolucional humano, revelam à Hudson, suas buscas eternas em esforços e tentativa de compreender não apenas o cosmos, mas, em especial, também a própria essência humana. Onde observam persistir a empatia, criatividade e a incessante pesquisa sobre uma verdade irrefutável sobre todas as nuances existenciais, mesmo diante a realidade de uma tecnologia humano dependente, a qual se faz se essência da existência. Pois, enquanto instrumento, com talheres, conduzem os alimentos do cérebro às suas bases de necessidades, servindo aos seres em suas pessoais e coletivas, os auxiliando na elaboração, sistematização e consecução de alternativas em construção dos mais complexos rearranjos e inventos à servirem aos seres e à Humanidade.

Cylex e Sykara propiciam a Hudson vivenciar a extraordinária experiência de se conectar a uma rede psicoglobal de saberes, onde, por acesso ao cérebro psiconect, somam experiências e conhecimentos instantaneamente, servindo à pesquisa e resolução de problemas. Momento em que Hudson revive suas lembranças com os filósofos como Sócrates e Platão, em suas viagens ao tempo passado, testemunhando também suas buscas por conhecimentos e máximas de verdades já na Grécia Antiga. Observa sobretudo, a interminável e inatingível busca coletiva pelo entendimento cabal da natureza humana continuando, inexoravelmente à Era, como desafio de observável constância.

A jornada de Hudson, contudo vai muito mais além. Partindo com um grupo de

pesquisadores em uma exploração espacial intergaláctica, de pesquisas de outros sistemas solares para contatos com outras formas de vida alienígena. Tal experiência faz com que Hudson pince lembranças recorrentes, reconectando-o com a literatura clássica, em experiências e diálogos com de Shakespeare, Austen e Dostoiévski, os quais, em seus tempos, exploravam também os profundos mistérios da mente e da instigante condição humana.

O pesquisador Hudson vive o surreal, colocando-se frente a frente com os seres imediatamente evolucionais que representam o próximo estágio na evolução da espécie humana daquele momento futurista no qual se encontra. Observa, aqueles que se unem à superconsciência do universo. Aqui, ele enfrenta desafios transcendentes e busca compreender a essência da verdade, da justiça e da virtude, valores que evoluíram, mas permanecem fundamentais.

Hudson, o pesquisador viajante do tempo opta em retornar ao presente, trazendo consigo o conhecimento e a sabedoria adquiridos, passando a compartilhar as suas experiências com a Humanidade, influenciando positivamente o futuro do Planeta Terra e próprio futuro de integração interplanetário.

Agora, Hudson, por suas pesquisas e experimentações, bem sabe que a natureza humana é uma tapeçaria complexa de experiências e aprendizados que se estende além do tempo.

Esta crônica é um tributo a Humanidade, se passando na mente humana, por esforços de seu criador, o qual ousa explorar não apenas o Mundo, como também a aparente indecifrável essência da Humanidade. Sua jornada, através do personagem Hudson, nos lembra que independentemente dos caminhos, estágios e onde consigamos chegar, por mais longe que se faça nossa jornada, ouvir o nosso interior, promover-se justiça social e a busca pelo conhecimento e verdade, oferecerão aos seres, sempre, independentemente de nosso tempo, se anos 2 Mil, 3 Mil 5 ou 19 Mil, maiores compreensões de nossa natureza, que pode ser explorada eternamente, sem jamais se deixar encerrar. Pois, como veremos a seguir, muitos se fazem os traços constitutivos da essência humana, ampliando e conquistando novas dimensões à medida que se unem com novos conhecimentos, organizações humanas e tecnologias. Pode-se mesmo dizer,

tratar-se de uma jornada que transcende as Eras, uma jornada que continua além do tempo e da natureza meramente humana.

Hudson, em seus desafios através do espaço-tempo, e da evolução da humanidade, deparou-se com distintas facetas constitutivas da essências da verdade, do espírito de justiça e dos altruísmos virtude. Não obstante, ainda que se observe evoluções nestes conceitos, por Eras seguidas de exercícios em busca de caminhos, suas bases em essência se mantém indivisíveis, permanecendo como verdadeiros pilares elementares

e fundamentais da essência e natureza humana, dentre os quais, pode-se destacar seis grandes bases que nos identificam como humanos, ainda que em futuro distante.

 

Vamos, juntos, dar um grande salto no tempo, com Hudson:

 

**Essência da Verdade:**

 

1. **Verdade como Base da Compreensão Universal:** No futuro projetivo de

possibilidades pós-humanas, visitado por Hudson, percebeu ele que a eterna

busca pela verdade não se limita ou restringe a fatos intrinsecamente objetivos,

como também, se estende em abrangência à compreensão universal. Os seres

não limitam-se em olhar e compreender os seus interiores, mas, anseiam em

buscas exteriores, ao limite de seus limites, em seus respectivos tempos. Ainda, a verdade, das buscas incessantes humanas, não anseia compreender e dominar somente o que é conhecido e explorado por outros seres. Mas, isto sim, lança os seres às fronteiras de suas mentes, rompendo paradigmas e retirando os seres de suas zonas de conforto, em buscas também do desconhecido.

 

2. **Verdade como Elos de Conexão à Superconsciência:** Durante suas

explorações intergalácticas, Hudson encontrou seres que se conectaram à

superconsciência do universo, graças as suas buscas pelo conhecimento e

verdade. Para eles, a verdade fazia-se em chaves poderosas capaz de oferecer-lhes a perspectiva e possibilidade de experiências de os interligar ainda mais e os tornar parte relacional ativa do conhecimento cósmico e universal, podendo,

dependendo do nível de verdade conquistada, sobre o todo absoluto em

ininterrupta expansão, protagonistas de condução exploratória. Momento em

que Hudson pinça lembranças de palestras de representantes ‘Da Ordem de

Platão’ nos anos 2023, que afirmavam ‘… aqueles que mais sonham em seus

tempos, formam as bases concretas das gerações futuras…’. O que, observa

plena congruência com o que comprovou em suas viagens no tempo, a partir da mente de seu idealizador, propositor das teorias de vivências ficcionais por

Hudson.

 

**Essência da Justiça:**

 

1. **Justiça como linearidade Ascendente por Equidade:** Em suas viagens ao

futuro, Hudson, ao interagir com seres altamente evoluídos, pós-humanos ou

humano-cibernéticos, experimentou concepções mais amplas e avançadas de justiça. A justiça naquele tempo é concebida não apenas como a aplicações de

leis, mas sobretudo, como uma busca constante, ininterrupta e contínua, sem

lacunas, tendências, exceções ou privilégios, pela equidade, com eliminação das disparidades sociais, o que reflete relações equilibradas, sem domínios sobre os seres por forças de necessidades ou domínios particulares de tecnologias e ou domínio sobre a matéria. O Mundo, faz-se igual em oportunidades e retornos, para todos.

 

2. **Justiça Propiciadora de Nivelação Consciente Coexistencial de Equidade e

Pacificação* Em sua exploração de formas de vida alienígenas, Hudson

encontrou civilizações que valorizavam a justiça como a capacidade de coexistir harmoniosamente com outras espécies. A justiça transcendeu fronteiras planetárias, propiciando às mais diversas formas de vida, experiências enriquecedoras de gratificações por conquistas de estágios de consciência, sobretudo de pacificação, como incentivo a cultura de Paz.

 

**Essência da Virtude:**

 

1. **Virtude como Altruísmo Intrínseco Meta-humano Evolucional Universal:**

Nos Mundos futuristas e além da Terra, Hudson se encontrou com seres com

poderes de incorporação de virtudes de abrangências universais. A base desta

avançada virtude se definia pelo princípio elementar do altruísmo e o respeito e

cuidados por todas as formas de vida e não apenas por membros de suas próprias espécies, elegendo todas as formas de vida como de prioridades equânimes, isonomicamente equivalentes. Os seres, com maiores assertivas direcionativas de ações de paz e igualdade, naturalmente faziam-se Guardiões da Justiça Evolucional.

 

2. **Virtude como Unidade Precípua de Integração com a Natureza:** Durante

suas explorações intergalácticas, Hudson recebeu informações valorosas de

elevação da virtude em harmonia integrativa com a natureza e o respeito por

todos os seres vivos, mostrando que essa virtude importância vital aos seres,

pode e deve ser estendida difusora e em práxis, à toda a criação.

Tais princípios como essências da verdade, da justiça e da virtude, colhidas por Hudson em suas viagens no tempo, denotam o quanto essas bases de valores axiológicos de princípios fundamentais de naturezas humanas podem atuar sobre a razão, conquistando a consciência coletiva ao longo de Eras e também como é possível aos seres transcender as barreiras e fronteiras do existir humano sobre a Terra. A força motriz à conquista desses sublimes e essenciais ideais, apresenta-se como uma jornada eterna, com resultados na união da humanidade perfazendo Eras em elos e extensões além dos limites do conhecido, interligando o passado com o desconhecido futuro, clarificando, incorporando e otimizando o domínio de novas fronteiras.

 

**Diálogos de Hudson com Sócrates e Platão***

 

Viagens Iniciais Experimentais ao Passado ‘Grécia Antiga*

 

Quando no início de suas viagens no tempo, Hudson buscou conhecer na Grécia Antiga, personalidades da filosofia responsáveis por marcar profundamente a História Humana, em especial, encontrou-se com Sócrates e Platão, quando discutiram sobre as essências da verdade, da justiça e da virtude, o que deixou Hudson, em seu retorno ao seu tempo original, à viagens ao futuro, impressionado por serem os resultados, verossímeis como os encontrados e validados por pesquisadores do distante futuro, por ele colhidos e levados para o seu tempo, entre o passado, onde momentaneamente se encontra e o futuro distante. Mas, contemplemos os diálogos entre Hudson e Sócrates e posteriormente, entre Hudson e Platão:

 

**Diálogo com Sócrates:**

 

Hudson: “Sócrates, você, um dos maiores filósofos da Grécia Antiga, dedicou sua vida à busca da verdade, da justiça e da virtude. Como você vê esses conceitos em nossa sociedade?”

Sócrates: “Hudson, a busca da verdade sempre foi central em minha filosofia. A verdade não é apenas um conjunto de fatos, mas a compreensão profunda do que é real eduradouro. Vejo que, assim como na minha época, a verdade continua a ser o caminho para a sabedoria.”

Hudson: “E a justiça, Sócrates?”

Sócrates: “Hudson, a justiça é a harmonia da alma e da sociedade. Vejo que, mesmo em seu tempo, pelo que conversamos, ela ainda é valorizada. No entanto, percebo que a justiça como equidade, a busca pela igualdade, está mais presente do que nunca em seu tempo. Isto tomando por base comparativa o meu tempo. Agora, ao falar em seu tempo, 2023 e meu tempo 445 a.C. como você me explicou, observo onde cheguei em minhas buscas, sendo-me possibilitado conhecer alguém do futuro, interessado no que penso e

postulo.”

Hudson: “E a virtude, Sócrates?”

Sócrates: “A virtude é a excelência da alma. É a busca do que é moralmente correto e bom. Vejo que, como na Grécia Antiga, a virtude ainda é uma aspiração da humanidade também em seu tempo. Mas é encorajador saber que as virtudes como o altruísmo e o respeito por todas as formas de vida têm um papel importante em seu futuro, como você me relatou.”

Hudson: “Pensador Sócrates, falei que existem Leis de Proteção aos Animais, mas, contraditoriamente, existe um comércio mundial exploratório e alimentar baseado na carne, sangue, pele e pelos destes mesmos animais Seus órgão desde coração, fígado, rins e o que deles puder ser retirado, tudo tem preço em peso no comércio interno dos

países e internacional. Pé, cabeça rabo, daqueles que tem, como disse, nada escapa aos exploradores da vida animal.

Sócrates: “Como em meu tempo, nesse sentido, nada mudou, somente observo haver se expandido.

Hudson: “Se existindo vida alienígena, e muito em breve comprovarei, pois, assim com conseguimos vir ao passado, exploraremos também o futuro… Como dizia, se existindo vidas alienígenas, e se nos observam, devem nos temer. Afinal, o que não pertence a nossa espécie, é considerado alimento em potencial para servir à Humanidade. Os homens sonham em contatos extraterrestres, no entanto não conseguem se comunicar com os outros animais que habitam a Terra. E são eles sim passíveis de comunicações.

Meus sobrinhos, Dimarrye e Roberto têm um cachorrinho, Gordon. Ele só falta falar, olha para minha cunhada, Dinalva, se com fome ou sede, pega as respectivas vasilhas, se vazias e leva até ela para ela o servir. Com a cabeça, faz sinais, chamando para abrir a porta e sair.

Sócrates: “Interessante a experiência! Olhe Hudson, o meu discípulo mais dedicado está chegando, Arístocles. Eu só o chamo por Platão, como seus pais e amigos também o chamam, por seus ombros largos e fortes. Converse com ele, Hudson… Platão, este é o viajante do tempo que veio nos visitar em busca de respostas às suas inquietações pessoais e da filosofia de seu tempo. Conversem enquanto eu aproveitarei para oferecer

algumas orientações à Xenofontes e Aristófanes.

 

**Diálogo com Platão:**

 

Hudson: “Olá Platão, obrigado por reservar esse tempo para saciar questionamentos de minha Era. Antes, em meu tempo, no Brasil, há uma Academia, ALB ‘Da Ordem de Platão’. Essa mesma organização conta com uma Obra de lançamento anual, sob o título IMORTAIS, estampando na capa, uma imagem sua. Imagine, honrando-o 2.468 anos desde o seu tempo. No meio acadêmico, você é considerado como maior pensador da

antiguidade. Pois bem, em meu tempo, seus diálogos filosóficos são famosos por explorar questões da verdade, da justiça e da virtude. Como você vê esses conceitos na era futurista, como descrevi nos escritos que chegaram ate você?”

Platão: “Hudson, li todos os seus escritos e viagens no tempo. Quanto ao título de maior pensador da antiguidade, não me pertence. Antes de mim está o Mestre Sócrates e antes dele, temos Tales de Mileto. Posso até ocupar esta posição por um lapso de tempo, pois, bem aí vem meus grandes discípulos, como o Aristóteles, que se dedica ao estudo do

enigma do universo. Se fará, certamente, em um grande nome a ser estudado. Ter minha imagem na capa de uma imensa Obra, de título IMORTAIS, é muito honroso, como você disse, 2.468 anos de meu tempo – é quase humanamente impossível. Hudson, agora, em relação ao seu questionamento, posso somar em assertivas de a verdade ser a luz

que guia a humanidade. Até mesmo as especulações em buscas de respostas aos enigmas do universo de meu discípulo Aristóteles encontrarão respostas na obstinada busca da verdade. Tudo se resume e se expande em uma só busca, onde a realidade e a sabedoria ocupam papel final e inicial como um ponto único que, após a uma volta em

si mesmo, ali se encontrarão no mesmo ponto. Ora com papel de partida, ora ocupando lugar de chegada. Vejo que a verdade, mesmo no futuro, continua a ser uma jornada eterna.”

Hudson: “E a justiça, Platão?”

Platão: “A justiça, creio você já haver questionado Sócrates, minha resposta em nada diverge de meu Mestre, faz-se a justiça em equilíbrio, como uma balança, de plena harmonia entre a alma individual e a sociedade. Ela deve a justiça se fazer princípio, meio e fim em Leis, suas aplicações formais sem a observância da equidade, se que se dedique

especiais à eliminação do que insista ao erro e sobretudo à desigualdade entre os seres.

Não havendo desigualdade de oportunidades, acessos e condições, alimentares e de liberdades, seja de deslocamento ou lazer, não se pode pressupor interesses escusos e contravenções. Enquanto me aproximava, ouvi o Mestre Sócrates dizer ser encorajador saber que a justiça está muito adiantada em seu tempo, sob os princípios de equidade.

Hudson: “Grande Platão, em meu tempo existem muitas Leis encorajadoras, algumas são divulgadas inteligentemente até em forma de poesia, como o faz um grupo de escritores catarinenses/Brasil.

Hudson: “E a virtude, Platão?”

Platão: “Costumo dizer ser a virtude a excelência da alma humana. Podemos sintetizar o que trato em muitas paginas, em um único pensamento ‘… a virtude é a busca do que é moralmente correto e bom…’. Li em seus materiais que mesmo além do tempo, a virtude continua a ser uma aspiração da humanidade. Isto é maravilhoso e altamente dignificante. O altruísmo e o respeito, pelo que li, por todas as formas de vida que você teve a oportunidade de conhecer, testemunhar e observar, demonstram a virtude ser capaz de transcender aos limites da Terra. Isto é genuíno, humano, essencial e Intrínseco à esta natureza de seres em busca de sua identidade original, universal. Podendo-se afirmar a virtude como um importante elemento que nos oferece personalidade humana através dos tempos.”

 

Esses diálogos destacam como os princípios filosóficos de Sócrates e Platão sobre a verdade, a justiça e a virtude ressoam com as descobertas de Hudson em um futuro distante, unindo a busca eterna da humanidade por essas essências fundamentais, independentemente das Eras e das fronteiras do conhecimento.

Em outra de suas viagens ao tempo passado, Hudson trava diálogos com Shakespeare, Austen e Dostoiévski, unidos por suas buscas por valores universais ao longo do tempo:

 

**Diálogo com Shakespeare, com 30 anos (1594):**

 

Hudson: “William Shakespeare, seus escritos exploraram os recantos da condição humana, desde paixões até tragédias. Como você vê os valores universais em nossa jornada?”

Shakespeare: “Hudson, o palco do teatro é o espelho da vida. Valores como amor, ambição, coragem e traição são eternos. Eles se desdobram de maneiras diferentes, mas sua essência perdura.

Hudson: “E a justiça, Shakespeare?”

Shakespeare: “A justiça é a balança que pesa as ações humanas. Em seu tempo, a busca pela justiça deve ser diferente, mas sua importância permanece inegável.”

Hudson: “E a virtude?”

Shakespeare: “A virtude é a beleza da alma. Ela é revelada em ações nobres, mesmo que os tempos mudem. A bondade e a compaixão são virtudes atemporais.”

 

**Diálogo com Jane Austen, com 30 anos (1795):**

 

Hudson: “Jane Austen, seus romances desvendaram as complexidades das relações humanas e da sociedade. Como você percebe os valores universais em nossa jornada?”

Jane Austen: “Hudson, que bom recebê-lo na Inglaterra, em meu tempo! O amor e o casamento, Hudson, são temas eternos. Independentemente da Era, os valores da lealdade, da honestidade, como também da busca por relacionamentos significativos perduram.”

Hudson: “E a justiça, Austen?”

Jane Austen: “A justiça social, observo, como também o tratamento linearmente igualitário dos seres, eu diria, são virtudes humanas que transcendem ao tempo. Quanto justiça, enquanto anseios das buscas individuais, observo como a própria essência da moralidade.”

Hudson: “E a virtude, Jane Austen?”

Jane Austen: “A virtude é a integridade do caráter. A bondade, a empatia e o respeito pelos outros são valores universais que nunca saem de moda.”

 

**Diálogo com Fiódor Dostoiévski, com 30 anos (1851):**

 

Hudson: “Senti muito frio em sua Rússia Feudal, Fiódor Dostoiévski! Mas seus romances nos aquecem ao explorarem com tantos detalhes as profundezas da psique humana e os dilemas morais. Nobre e incansável Dostoiévski, como você vê os valores universais em nossa jornada?”

Dostoiévski: “Hudson, que bom saber que os nossos romances o aquecem em nosso gelado País, neste mês de dezembro. O nosso inverno iniciou em novembro e a primavera o desbanca em março. Hudson, suas viagens no tempo, nos remetem a organizações desenvolvidas. Bem diferentes do atraso econômico que o nosso País vive em nossos dias. De alguma forma, todo esse atraso, exerce influência sobre a nossa Obra, na qual, observamos o sofrimento e a redenção como temas perenes humanos.

As buscas, sejam de aldeias feudais, como vivemos ou de organizações humanas mais complexas, como as encontradas em suas explorações no tempo, observo, pelo que li em seus relatos, ao apontarem para o significado, a liberdade e a luta contra o mal, pode-se pressupor, serem desafios atrativos de união da humanidade em quaisquer épocas.

Isto é o que eu creio e postulo, com fundamentos em observações do psique humano, em minha Época e, agora, reforço, baseando-me também, na validação das suas viagens além de nosso tempo.

Hudson: “E a justiça, Dostoiévski, o quê dizer?”

Dostoiévski: “A justiça, analiso ser a eterna infindável busca pela redenção e pela reconciliação. Mesmo em tempos diferentes, como em suas extraordinárias experiências, observo que a justiça continuará se fazendo em luta contra a injustiça. Isto, em nosso ver, é fato.”

Hudson: “Dostoiévski, nos anos 2023, observamos, através de um pesquisador do direito, como se firmou o meio pelo qual se acessa a justiça, Mestre Daniel Cháves, os primeiros passos de uma nova forma de justiça, onde o conhecimento jurídico (doutrina do direito), é por ele utilizada em uma perspectiva sinárquica – com vetores interseccionais diametralmente abrangentes em sentidos conscientizadores indutivos e dedutivos, ou seja, da unidade consciente para o todo, provocando o retorno de uma justiça de maças, mais comprometida, do todo para as unidades, o que, ao serem

prolatadas novas sentenças, com bases neste conjunto clarificador de inequívocas verdades irrefutavelmente fundamentadas, observam-se a paradigmaximização equânime de uma verdadeira justiça social, sendo isto, em nossas observações, original.

Pois, o argumento da Lei, são utilizados para romper barreiras erguidas sob pseudo-leis, que inexistem, contudo os seus efeitos obstaculizam direitos tácitos, de inequívocas conquistas.

Dostoiévski: “Consigo imaginar, Hudson, a força interior de seu amigo, Daniel Cháves!

Linda a ideia de revolucionar a justiça! Uma missão prazerosa para a pessoa certa e preparada, ainda que atraia para si, muita inveja e opositores, propondo-se a medirem forças. Provavelmente este expoente da justiça de seu tempo encontre, além de motivações internas, também alguém especial, de alta posição que ofereça-lhe crédito em atenção e grande respeito. Hudson, e lá no futuro distante, fantástico, poder se conectar a um cérebro universal. Impressionante onde chegará a humanidade. A distribuição da justiça só encontra um caminho – a verdade.

 

Hudson: “Eridan, doutora Eridan! Um ser belo, sábio e altamente comprometida em promover a justiça. Transmitindo segurança e credibilidade também para Daniel. Verdade Dostoiévski, os seres contam com potencialidades latentes em seus interiores, necessitando apenas serem estimuladas. Lá, mais adiante ainda, de seres suprahumanos, a justiça ocupa um lugar mais de incentivadora à evolução psicomaturacional humana. Uma vez que estatisticamente atingiram o ideal ‘Zero Killer’ por determinação criminosa, como também, por força de inequívocas Leis, sem serem bombardeados com psicossugestões equivocadas e de incentivos à degradação humana, os seres não encontram meios à desvios ou quaisquer formas de criminalidades. O caminho que leva à luz é inequívoco.

Lentes bioeletrográficas estão disponíveis aqueles que ainda encontrem-se em estágios psicomaturacionais iniciais, facilitando a visualização assertiva de caminhos a serem trilhados com segurança à integração universal. As congruências difusas de refrações espectro expansionais, emitidas pelos potenciais quimioconstitutivos dos arquétipos às bases biocibernéticas de fusão e aplicação humana-tecnológica, fazem-se inequívocas, por serem uma a uma as nuances espectrais altamente identificadas e traduzidas à leitura bioeletrográfica congruencial. Em síntese, basta seguir a luz que se harmonize com a sua própria luz, sem margens para erros. Mas, este instrumento oferece assertivas dedutivas,

por instrumentos ópticos-condutivos. Sendo, contudo, de interesses coletivos, que os seres sejam conduzidos, isto sim, por reações espontâneas, determinadas por uma consciência consequente de elevada psicomaturação individual, de integração natural contributiva ao cérebro universal.

Dostoiévski: “O que dizer, Hudson, apenas aplaudir a evolução humana que nos espera e nos oferece perspectivas brilhantes e estigantes…

Hudson: “E a virtude, o quê dizer?”

Dostoiévski: “Em resumo, a virtude é a força do espírito humano. E em seu tempo, Hudson?

Hudson: “Observamos a virtude como a força determinante que leva o ser à atitudes positivas independentes da razão. Contudo, de elevados valores humanos, de aparente bondade. Saber ouvir ou ter paciência, sabendo esperar ou mesmo a persistência, interpreta-se como virtudes humanas. Somente pelas virtudes os seres podem ultrapassar e vencer grandes obstáculos ou conquistar metas e objetivos, adquirir conhecimentos e avançar evolucionalmente… Saber parar, recuar, redirecionar ações e as redimensionar, são virtudes e independem de saberes exclusivamente externos.

Muitos seres, sem maiores formações, são dotados destas qualidades, o que se lhes resulta como virtudes, por se fazerem por manifestações espontâneas e naturais. Saber reconhecer o momento certo de avançar, pode fazer toda a diferença em uma vida. Mas de fato, tais impulsos alto determinados e naturais, apontam para auxílio, doação, verdade, justiça, respeito, amor, reconhecimento… A compaixão, a fé e a busca por um

propósito significativo são valores universais que guiam os seres humanos,

independentemente das circunstâncias.”

Dostoiévski: “Vou sair desse diálogo com mais vontade de escrever os meus romances mais recheados e atraentes.

Hudson: “Você, Dostoiévski, além de sábio é humilde. Agora, conhecendo-o, melhor entendi o porquê de seu sucesso e Imortalidade de sua Obra, chegando com tanta intensidade em nosso tempo. Os nossos diálogos mostram de forma contundente como valores universais, como o amor, a justiça, a virtude e a moralidade, transcenderam as Eras, nos unindo, desafiando as próprias barreiras do tempo e do espaço, por nossas

buscas pela compreensão da natureza humana e dos desafios em quaisquer tempos.

Hudson: “Vejam, quem anda viajando no tempo, incrível, Karl Marx. Por favor Marx, fale-nos algo sobre a natureza humana.

Karl Marx: “Vim dos anos 1844, escrevi neste ano, alguns manuscritos… Hudson, eu tenho seguido seu rastro no tempo. Bem, Hudson, nesse manuscrito, postulo: O homem é diretamente um ser natural. Como um ser natural e como um ser natural vivo, ele é, por um lado, dotado de poderes naturais, poderes vitais – ele é um ser natural ativo.

Estas forças instintos nele como tendência e habilidades – como instintos.”

Hudson: “Nossa! Olhem quem acompanha ao Marx… Jamais imaginei vê-los juntos, Doutor, Sigmund Freud e Karl Rogers. Ajudem-nos, falando algo sobre a Natureza Humana, por favor. Vocês compõem o rol de personalidades, ou melhor, sumidades, quando se trata sobre a Natureza Humana.

Freud: “Olá Hudson, obrigado pelo privilégio que nos atribui. Em nossas análises o homem é determinado por forças inconscientes, as quais necessitam de controle interpostos socialmente para a sua própria manutenção e da sociedade”.

Hudson: “Excelente, imortalizado pensador, neurologista e psicanalista, Sigmund Freud!

Rogers: “Hudson eu observo o homem como autodeterminado, apesar de perceber e colocar na sua apreciação os limites dessa possibilidade.

Hudson: “Importante a sua contribuição, brilhante pensador. Obrigado, Imortais seres que iluminam, com as suas pesquisas e filosofias os saberes de autoconhecimento Humano.

“Ora, como não atrever-nos a postular propositivamente uma Nova Teoria, mais integrativa, de validação e aproveitamento das múltiplas assertivas que nos são ofertadas por pensadores de distintas Épocas.

 

**Nova Teoria da Natureza Integrativa Humana: Explorando a Essência da

Humanidade**

 

A Nova Teoria da Natureza Integrativa Humana propõe que a essência da humanidade é composta por uma série de latências interconectadas que juntas definem a complexidade da experiência humana. Essas facetas não são estáticas, mas sim dinâmicas, evoluindo e se adaptando ao longo da vida de um indivíduo e ao longo das Eras. A teoria sugere que a essência humana é moldada por fatores biológicos, psicológicos, sociais e culturais, considerando-se as ciências e tecnologias, sob este último, culturais.

 

**1. Consciência Individual e Coletiva:**

 

A primeira latência da essência humana é a consciência individual. Cada ser humano possui uma consciência única, moldada por suas experiências, memórias e emoções. Ao mesmo tempo, a consciência individual é intrinsecamente ligada à consciência coletiva da humanidade. Somos parte de uma rede global de conhecimento e influência, e nossas ações individuais têm impacto na consciência coletiva.

 

**2. Emoções e Empatia:**

 

A segunda latência diz respeito às emoções e à empatia. Os seres humanos têm a capacidade de experimentar uma ampla gama de emoções, desde a alegria até a tristeza e o medo. A empatia, a capacidade de compreender e compartilhar as emoções dos outros, é fundamental para a coexistência pacífica e para a criação de laços sociais.

 

**3. Busca por Significado:**

 

A terceira latência constitui-se na busca por significado. Os seres humanos têm uma profunda necessidade de encontrar propósito e significado em suas vidas. Isso pode se manifestar de muitas formas, desde a busca espiritual até a exploração intelectual, científica e a contribuição para a sociedade.

 

**4. Dualidade Moral:**

 

A quarta latência envolve a dualidade moral. Os seres humanos têm a capacidade de tomar decisões morais, avaliando o certo e o errado. No entanto, essa dualidade moral também pode dar origem a conflitos internos, já que nem sempre é fácil determinar o que é moralmente correto.

 

**5. Adaptação e Evolução:**

 

A quinta latência é a capacidade de adaptação e evolução. A essência humana é moldada por nossa capacidade de aprender e se adaptar a novas circunstâncias. Essa latência

permite que a natureza humana evolua ao longo das gerações, respondendo às mudanças ambientais, tecnológicas e culturais.

 

**6. Diversidade Cultural:**

 

A sexta latência destaca a influência da diversidade cultural na essência humana. A cultura desempenha um papel significativo na formação de nossos valores, crenças e comportamentos. Cada cultura contribui com uma perspectiva única para a compreensão da natureza humana, onde os fatores científicos, nas mais distintas áreas, somadas aos fatores tecnológicos, em constantes evoluções, determinam, posturas e comportamentos dos seres, diante a vida.

 

**7. Conexão com a Natureza:**

 

A sétima latência reconhece a ligação entre os seres humanos e a natureza. Mesmo em um mundo cada vez mais tecnológico, os seres humanos mantêm uma conexão profunda com o ambiente natural, que influencia nossa saúde física e mental.

Em resumo, a Nova Teoria da Natureza Integrativa Humana argumenta que a essência da humanidade não pode ser reduzida a um único traço ou característica. Em vez disso, é uma complexa interação dessas latências que define a experiência humana. Essa teoria reconhece a riqueza da diversidade humana e a capacidade de evoluir e adaptar-se ao longo do tempo. Ela destaca a importância da empatia, da busca por significado e da conexão com a consciência coletiva, elementos fundamentais na construção da essência

humana. A Nova Teoria da Natureza Integrativa Humana, oferece uma abordagem integrativa que combina os pensamentos de Sócrates, Platão, Dostoiévski, Austen, Shakespeare, Kant, Karl Marx e Roger, com nossas conclusões e acréscimos, sugerindo que a natureza

humana é determinada por multifatores internos e externos.

 

1. Sócrates e Platão: Enfatizam a busca do conhecimento e da sabedoria como valores internos essenciais na formação da personalidade.

 

2. Dostoiévski: Introduz a luta entre o bem e o mal, destacando a moral e a consciência como fatores internos cruciais.

 

3. Austen e Shakespeare: Abordam a importância das relações interpessoais e a influência do meio social, sublinhando os fatores externos na formação da

personalidade.

 

4. Kant: Contribui com a ideia da moralidade e do imperativo categórico como elementos centrais da natureza humana, demonstrando a importância dos princípios éticos internos.

 

5. Karl Marx: Acrescenta a perspectiva de que a estrutura econômica e social impacta significativamente a natureza humana, enfatizando fatores externos como as classes sociais.

 

6. Roger: Reforça a importância da autorrealização como um processo interno na jornada da personalidade.

 

Nessa teoria integrativa, os fatores internos, como valores, moralidade e

autorrealização, interagem com os fatores externos, como a sociedade e a estrutura econômica, para moldar a natureza humana. Os valores internos validados desempenham um papel crucial em atrair e unir os seres humanos em sua jornada coletiva, enquanto os fatores externos fornecem o contexto para a expressão desses valores. As ciências e tecnologias, exercem papeis fundamentais de impulso integrativos dos seres com novas realidades, exigindo-lhes adaptações constantes e auto-descobertas de valores internos em congruências com o axiológico externo em permanente evolução, o que, por plasticidade, propicia expansão do neocortex, impulsionando os seres para uma maior capacidade neuro-sináptica. Logo, à mentes com maiores dotações e poderes resolutivos e criativos, o que os conduzirá à superconsciência universal. Distante aos dias atuais de Novembro de 2023. Mas, de iminência plausível postulatória. Essa teoria continua a se desenvolver e evoluir, reconhecendo a complexidade da natureza humana em constante progresso.

 

 

*Professor Federal, Psicanalista e Jornalista; Cineasta; Especialista em Pesquisa Científica;
Mestre em Relações Internacionais; Doutor em Ciências Educacionais; Pós-Doutor em Filosofia.
Vinte e quatro livros Publicados, 70 outros no prelo; Presidente da ALB ‘Da Ordem de Platão’
Indicado ao Prêmio Nobel de Literatura/2023.

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.